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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, terá que comparecer ao Senado Federal no dia 3 de agosto para prestar esclarecimentos sobre um suposto descumprimento da lei de autonomia da autoridade monetária, conforme noticiado pelo Valor Econômico.
A convocação foi feita pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após seis partidos solicitarem na tarde de quarta-feira (5) a abertura de um “procedimento apuratório” sobre a conduta Campos Neto.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, articulou o documento, de acordo com a CNN. O procedimento também foi assinado por Carlos Siqueira (PSB), José Luiz Penna (PV), Heloísa Helena (Rede), Juliano Medeiros (Psol) e Luciana Santos (PCdoB), além de outros parlamentares.
Eles pedem que o Senado apure uma eventual motivação desconectada da realidade que levaram o Banco a manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. O documento pede explicações técnicas, provisões concretas e demonstrações acerca da política adotada.
Além disso, o pedido busca a abertura de um processo que levaria na perda de mandato de Campos Neto, que só pode acontecer com aprovação do Senado.
Lula critica a postura de Campos Neto
Lula (PT) vem cobrando ação do Senado contra o Banco Central brasileiro. O presidente e outras entidades do governo criticam a postura da autoridade monetária e pressionam para um corte da taxa básica de juros, que segue no patamar de 13,75% desde agosto de 2022.
Em entrevista recente à Rádio Gaúcha, Lula disse que o Senado tem responsabilidade na questão da taxa de juros porque aprovou a indicação de Roberto Campos Neto como presidente.
“Não existe hoje nenhuma explicação para que a taxa de juros esteja em 13,75%, porque não temos inflação de demanda. É preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível inclusive com a inflação”, afirmou em entrevista.
Na mesma ocasião, Lula criticou Campos Neto. “O Banco Central tem um cidadão que não entende nada de povo. A quem ele está servindo?”, questionou.
Fonte: InfoMoney
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O programa de combate ao assédio moral é uma conquista dos trabalhadores após grande mobilização na Campanha Nacional Unificada 2010. Trata-se de um acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho que tem adesão voluntária tanto dos bancos quanto dos sindicatos.