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Atualmente, a meta de inflação considera um período fechado de janeiro a dezembro. Governo ainda precisa formalizar mudança por meio de decreto presidencial.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (29) que o Banco Central passará a adotar a meta contínua de inflação.
Segundo Haddad, a decisão foi tomada pelo governo e comunicada ao Conselho Monetário Nacional (CMN) na reunião desta quinta.
Além do ministro da Fazenda, o conselho é composto pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
O que muda na prática?
Atualmente, a meta de inflação trabalha com um período fechado: de janeiro a dezembro de um determinado ano.
Assim, o objetivo é que a inflação medida em dezembro, acumulada desde o janeiro anterior, esteja dentro da meta. No caso de 2023, o centro dessa meta é de 3,25%.
No modelo contínuo é diferente. A inflação tem que estar na meta ao longo de um horizonte de tempo, independente de data fechada.
Haddad afirmou que o governo tende a trabalhar com o horizonte de 24 meses, mas que a definição do período caberá ao Banco Central.
A alteração é imediata?
A mudança passa a valer a partir de 2025, quando começa um novo mandato presidencial no Banco Central.
O governo ainda precisará editar um decreto presidencial formalizando a mudança no regime de metas.
Fonte: InfoMoney
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