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O Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 18% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (4).
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A cifra ficou pouco acima da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 10,3 bilhões.
Com isso, o Itaú confirma o bom momento operacional que vive nos últimos anos. O banco é apontado por analistas como o mais seguro do bolsa e, diferente de seus concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), não passou por uma grande deterioração das principais linhas, como inadimplência e ROE(retorno sobre o patrimônio).
E por falar em ROE, o banco conseguiu, mais uma vez, superar a rentabilidade dos seus rivais, com um retorno de 22,7%, alta de 1,6 ponto percentual no ano, enquanto o SANB encerrou o período com ROE de 17%. O Bradesco continua na lanterninha, com ROE de 12,4%.
Segundo o Itaú, entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito, aumento das receitas de serviços e seguros e da margem financeira com o mercado, além da redução no custo de crédito.
“Conseguimos, em mais um trimestre, expandir nossa carteira de crédito e controlar nossos riscos. Essa dinâmica tem nos permitido entregar resultados muito consistentes em todos os nossos indicadores financeiros, mantendo a expansão dos nossos negócios e investimentos em tecnologia”, disse CFO do Itaú, Gabriel Amado de Moura.
A margem financeira com clientes melhorou 7,4% ante o ano passado, para R$ 27,4 bilhões. Já a margem financeira gerencial ficou em R$ 28,5 bilhões, elevação de 8%.
Na mesma toada, as receitas de serviços e seguros cresceram 6,8%, impulsionadas, principalmente, por quatro fatores:
-maior faturamento de crédito em emissão de cartões;
-aumento dos ganhos com administração de fundos;
-maiores volumes em assessoria econômico-financeira e corretagem; e
-crescimento do resultado de seguros em função do aumento dos prêmios ganhos.
O custo do crédito totalizou R$ 8,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, queda de 11% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado.
A queda de provisão para créditos de liquidação duvidosa e em descontos concedidos, além do aumento em recuperação de créditos baixados como prejuízo, ajudaram a melhorar a linha.
Fonte: Money Times
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