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O Banco do Brasil fechará a safra de resultados do segundo trimestre dos bancões. No geral, analistas esperam outro bom conjunto de números.
O Santander estima lucro de R$ 9.369 bilhões, alta de 1% no ano e 7% no trimestre, com ROE (retorno sobre o patrimônio) de 20%. Já a receita deverá ter sólida expansão, com forte contribuição do banco argentino Patagônia.
Veja no quadro:
“O NPL deverá apresentar uma ligeira deterioração em segmentos específicos, a nosso ver, mas nada alarmante. Dito isto, espera-se que as provisões permaneçam num nível elevado. Por fim, prevemos que as despesas se alinhem com a projeção (guidance), apesar da recuperação esperada nas despesas administrativas”, completa.
Para o crédito, os analistas aguardam alta de 11% na carteira, com importante contribuição vinda do segmento varejo (crédito consignado, principalmente, com potencial recuperação dos cartões de crédito), enquanto o segmento pessoa jurídica mantém o ritmo de crescimento do último trimestre.
Por outro lado, o agronegócio deve desacelerar dada a sazonalidade do trimestre, antecipando o Plano Safra 24/25 do Brasil.
Ainda maior que Bradesco e Santander
Para a Genial, o banco lucrará R$ 9,4 bilhões, alta de 7% ante o mesmo período do ano passado.
Apesar da pequena evolução, a rentabilidade (ROE) deve continuar em níveis atrativos em 20,6% (0,5 alta no trimestre e queda de 0,2 ponto percentual no ano), ficando ainda bem acima de alguns incumbentes privados como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).
No trimestre, os destaques serão:
– receita líquida de juros (NII) deve ficar relativamente estável no trimestre ainda devido ao forte resultado do banco Patagônia no primeiro trimestre, que beneficiou a margem;
– custo de crédito com queda, mas ainda acima da média trimestral do guidance;
– despesas operacionais sob controle com evolução de 8% no trimestre e 6% no ano, caminhando para a faixa baixa do guidance entre 6% e 10%.
A Genial também estima que a carteira cresça em um ritmo similar ao do primeiro trimestre, próximo do meio do guidance, chegando a R$ 1,01 trilhão, ficando relativamente estável no trimestre (0,9%) e aumento de 9,8% no ano, dentro da faixa do guidance com crescimento entre 8% e 12% em 2024.
Revisão do guidance?
Na visão da XP, embora se espere uma ligeira aceleração da carteira de crédito, a corretora prevê que o crescimento se concentrará nas linhas em que o banco tem vantagem competitiva, principalmente em crédito consignado.
“Apesar das preocupações com uma desaceleração mais forte do que o previsto no setor de agronegócios e menor apetite ao risco, prevemos uma aceleração moderada no trimestre na carteira de empréstimos do banco, alinhando-se com o ponto médio de sua faixa de orientação de 8% a 12%”, coloca
A XP prevê que o NII do banco aumente 9% no ano, enquanto permanece relativamente estável no trimestre devido a operações de empréstimo mais suaves.
“Se o banco não conseguir reduzir efetivamente o nível de provisões, existe a possibilidade de uma revisão para cima da orientação, o que pode ter um impacto negativo nas ações do BBAS3. No entanto, prevemos que o índice de cobertura do banco permanecerá alto em 204% (+80bps T/T)”, diz.
A XP projeta lucro líquido das operações de R$ 9 bilhões no segundo trimestre, representando um aumento de 2,9% no ano e de 2,8% no trimestre, resultando em um retorno sobre o patrimônio líquido de 21,3%.
Fonte: MoneyTimes
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