Bem-vindo ao site do Sindicato dos Bancários de Tubarão
Promotor diz que uma das dificuldades para coibir esse tipo de crime é a existência dos “ponteiros” (pessoas que fornecem sua conta aos bandidos) (Por Agência Brasil)
O Ministério Público do estado de São Paulo (MPSP) e promotores de Justiça com atuação na esfera criminal se reuniram nesta sexta-feira (3) com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na capital paulista, para discutir formas de combater o uso do Pix como pagamento por resgates em sequestros relâmpagos.
Foi a primeira reunião das entidades, que ocorre após o Ministério Público ter observado o aumento exponencial desse tipo de crime. “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos”, disse o promotor criminal do Fórum da Barra Funda, Marcelo Barone. “O que o MP busca é uma medida que faça com que esse tipo de crime diminua em São Paulo.
Além dos bancos, o MP quer envolver também todas as instituições que trabalham com o Pix e não fazem parte da federação. “Nossa primeira conversa foi com a Febraban e agora vamos buscar essas outras instituições”, disse Barone.
O promotor não deu prazo para a implantação das ações, mas destacou a necessidade de que seja o mais rápido possível. Ele disse também que a polícia já está conversando com a Febraban.
“Um dos assuntos que está no nosso diálogo é a presença de geolocalização no aplicativo do banco. Isso envolve diálogo e muitas outras questões que discutiremos mais. Esse seria um ponto fundamental porque a polícia teria informação mais precisa sobre o local onde é feita a transação e aí os criminosos seriam presos em flagrante”, explicou Barone.
O promotor criminal disse ainda que uma das dificuldades para coibir esse tipo de crime é a existência dos “ponteiros” (pessoas que fornecem sua conta para que o dinheiro seja transferido e diluído, dificultando o seu rastreio).
“Esses ponteiros têm que saber que responderão por extorsão e extorsão mediante sequestro, com penas altíssimas — em torno de 17 anos de prisão“, afirmou Barone. “Esses ponteiros são pessoas comuns cooptadas e pagas para ceder sua conta. Infelizmente, se não tivermos ajuda e participação de todos envolvidos nessa questão, não teremos solução para o problema”.
Fonte: InfoMoney
VoltarE comece a receber as notícias semanalmente direto no seu e-mail!
Um sindicato atuante, bem estruturado, é a demonstração clara de uma categoria bem organizada e unida, fortalecida para os conflitos naturais que se estabelecem na relação entre capital e trabalho.
O programa de combate ao assédio moral é uma conquista dos trabalhadores após grande mobilização na Campanha Nacional Unificada 2010. Trata-se de um acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho que tem adesão voluntária tanto dos bancos quanto dos sindicatos.