Santander é condenado a pagar mais de R$ 4 milhões

07/11/2022

Erin McKenna acusou o Santander de discriminação e demissão enquanto estava grávida, a ex-funcionária pede uma indenização milionária.

Erin McKenna acusou o banco Santander de tê-la discriminado sexualmente e a demitido enquanto estava grávida, a ex-funcionária pede uma indenização milionária.

A ex-vice-presidente do Santander, Erin McKenna, receberá US$ 900 mil do banco, equivalente a R$ 4 milhões, após acusar o banco de discriminação. Demitida em novembro de 2020, a executiva levou a entidade financeira à justiça por desligá-la no período da sua gestação. Além das outras injustiças sofridas em 2019, ano em que estava grávida. 

Na denúncia, além de acusar a marca de tê-la demitido pela gestação, McKenna alegou que o Santander reduziu a sua bonificação e a quantidade de clientes que ficavam sob seu controle. Em 2019, o banco concordou em deixar a profissional exercer a função em home office, levando em consideração o alto risco da gravidez. 

Apesar de concordar com o pedido de McKenna, o banco voltou atrás e exigiu que a funcionária voltasse a exercer o ofício no escritório. Do contrário, seria demitida, segundo a denúncia. 

A ameaça na primeira gravidez, de acordo com o processo, foi cumprida em 2020, quando a executiva também passava por uma gestação de risco e solicitou para o banco uma flexibilização para que ela trabalhasse em casa. Após o pedido, McKenna, que estava grávida de três meses e meio, foi demitida e, por isso, em 2021, processou o banco e o seu supervisor.

A posição do Santander 
Diante da acusação de discriminação sexual, gravidez e retaliação, o Santander aceitou pagar US$ 900 mil para finalizar o processo. Contudo, rejeitou a responsabilidade de arcar com os danos econômicos, os honorários dos advogados e os custos da ex-funcionária. 

De acordo com o Site Valor Econômico, o banco informou que as denúncias de McKenna são “sem mérito”, porém reconhece “o tempo e as despesas associadas aos litígios em andamento”. Por isso, decidiu “tomar essa medida para resolver rapidamente a questão”.

Apesar das denúncias serem consideradas “sem mérito”, como publicado no Valor Econômico, Mckenna acredita que ganhar o processo contribui para impulsionar outras mulheres, que também enfrentam situações adversas no mercado de trabalho, a fazer o mesmo. 

Fonte: Seu Crédito Digital

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