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A tragédia climática que devastou o estado do Rio Grande do Sul no mês de maio foi o centro do debate durante o 31º Encontro Nacional dos Banrisulenses, que aconteceu de forma virtual na tarde do último sábado, 1º de junho. Dada a importância e urgência do tema, aprovou-se uma nova cláusula voltada exclusivamente para bancários e bancárias do Banrisul que porventura venham a ser afetados futuramente por algum tipo de calamidade.
Demandas pertinentes como estímulo remuneratório especial para os Operadores(as) de Negócio, retorno dos caixas fixos a quem foi descadastrado, reconhecimento do tempo dispensado para tratar da saúde dos(as) filhos(as) como licença saúde do empregado(a), garantia de recebimento da mesma gratificação recebida pelo substituto a quem substituir empregado(a) comissionado(a) e criação de Canal de Denúncias para todos os tipos de assédio, estão também no documento aprovado.
(O documento estará disponível AQUI em breve).
Metas
O diminuição das metas para o próximo semestre, tendo em vista a tragédia que se abateu sobre o estado, foi colocada pelos participantes como fundamental no próximo processo de negociação com o Banrisul. Destaque para as metas relativas à venda de maquininhas da Vero.
Reconstrução
Reconstruir o Rio Grande do Sul passa necessariamente pelo Banrisul e demais bancos públicos do estado. Por isso é necessário ficar de olho nos recursos que vieram e ainda estão chegando do governo federal para que boa parte deles entre via bancos públicos e assim possa se fazer uma política mais justa de distribuição.
Nessa mesma linha, foi ressaltado que o Banrisul precisa entrar na operação das linhas de crédito que estão vindo da União para garantir que os recursos enviados cheguem para os trabalhadores.
Balanço 1º Trimestre
O economista Alisson Droppa, do Dieese, apresentou o balanço do primeiro trimestre do Banrisul. Em destaque, a redução do lucro líquido em 38,3% em relação ao primeiro triemestre de 2023, tendo como vilão o aumento das despesas de provisão para perdas de créditos (confira o documento na íntegra). “O resultado pode piorar no segundo trimestre devido às enchentes, com queda de 35% no lucro do Banrisul, de acordo com consultoria do Bradesco”, informou o economista.
Segundo Droppa, um levantamento da Faculdade de Economia da UFRGS aponta que serão necessários cerca de R$ 100 bilhões para reconstruir o estado do RS.
Estado mínimo
Denise Falkenberg, diretora da Fetrafi-RS, trouxe ao debate a questão do estado mínimo como central no contexto das enchentes no RS. Afinal, ficou comprovado que foi a falta de investimento dos governos que resultou na maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul e do Brasil. Por isso, ela defendeu a derrubada dos governos neoliberais e o fortalecimento dos bancos públicos como cruciais para se vencer a crise e evitar futuras catástrofes como essa. “Nossa geração tem a tarefa histórica de reconstruir o estado sobre outras bases. E isso se dá tanto nas disputas no dia a dia, dentro do banco, como nos períodos de eleição”, ressaltou.
Prioridades
Diante das incertezas em relação ao futuro da economia no estado, o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, Luciano Fetzner, sugeriu que o debate com o banco se concentre na redução das metas e que outras questões, como renovação da PPR, fiquem para mais adiante. “Vamos esperar para ver os resultados do segundo trimestre, porque o banco com certeza vai usar o argumento da crise para negar os itens da pauta que envolvem mais gastos. Há muitas pautas que não envolvem dinheiro, são econômicas com as quais podemos trabalhar agora”, observou.
Aprovadas a pauta e uma moção relativa aos Operadores de Negócio, a plenária seguiu com a palestra do professor Valério Pillar, professor titular do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da UFRGS, coordena a rede de pesquisas Campos Sulinos, que falou sobre a crise climática.
Texto: Maricélia Pinheiro/Verdeperto Comunicação
Fonte: Bancários RS
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