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Não têm caixas, não têm vigilantes e o abastecimento é terceirizado
O Bradesco segue transformando muitas agências em unidades de negócios. Esta mudança está gerando transtornos e reclamações, pelos seguintes motivos:
-Não há caixas nas unidades de negócios, dificultando o atendimento;
-Não há vigilantes e demais medidas de segurança, o que está causando riscos a bancários e clientes devido à suscetibilidade à golpes no autoatendimento e a crimes como a “saidinha de banco”;
-Funcionários estão sobrecarregados por causa da redução de postos de trabalho;
-Caixas eletrônicos são mantidos por empresas terceirizadas, o que está gerando impactos nos gerentes-administrativos, que têm de contatar a terceirizada a fim de solucionar eventuais problemas;
-O banco estimula os clientes a realizarem as transações bancárias por meio do aplicativo ou computador, ao mesmo tempo em que reduz o número de funcionários nas agências. Os idosos, que não possuem conhecimento para fazer transações por meio virtual, são obrigados a enfrentar filas enormes.
As reclamações se intensificaram também por causa da terceirização dos autoatendimentos. Esta medida, além de ter provocado a redução do número de empregados, também resultou na redução do horário de funcionamento do próprio autoatendimento.
Bradesco fecha agências e demite
Segundo o balanço do Bradesco divulgado em outubro, a holding encerrou o terceiro trimestre de 2024 com 84.018 funcionários (sendo 72.709 do banco), com fechamento de 2.084 postos de trabalho em doze meses (e queda também de 693 no trimestre).
A base de clientes cresceu em 0,7 milhão em relação a setembro de 2023, totalizando 108,7 milhões.
Em relação à estrutura física, foram fechadas 399 agências, 734 postos de atendimento em 12 meses (155 agências, e 219 postos de atendimento e 41 unidades de negócios foram fechadas em relação ao trimestre imediatamente anterior).
Fonte: SP bancários
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