Aumento da Selic não é suficiente para conter inflação, dizem especialistas

02/01/2025

O mandato de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central foi marcado por alta na taxa de juros. Em última reunião realizada em 2024, o BC aumentou a Selic em um ponto percentual, deixando a taxa a 12,25% ao ano.

Conforme a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), a medida foi tomada diante da alta da inflação, que alcançou 4,77% no acumulado deste ano, ultrapassando o limite de tolerância de 4,5%.

Para especialistas ouvidos pelo UOL Economia, no entanto, a medida da elevação da Selic não é suficiente para conter a alta dos preços além de causar impactos bastante negativos para a economia brasileira.

Juros mais altos vão conter a inflação?

Crédito fica mais caro. Juros mais altos encarecem financiamentos e empréstimos, dificultando o acesso ao crédito por consumidores e empresas. Esse encarecimento reduz o consumo e os investimentos, freando o crescimento econômico. A medida busca controlar a demanda, o que pode aliviar pressões inflacionárias em setores onde o crédito tem impacto significativo, como construção civil e bens duráveis.

Aumento da Selic impacta inflação por demanda. Quando a inflação é causada pelo excesso de consumo e investimento em relação ao que a economia pode produzir, juros mais altos atuam como um freio. A Selic, taxa básica de juros, influencia diretame os custos do crédito e as decisões de consumo e investimento, tornando-se uma ferramenta eficaz contra esse tipo de inflação.

Fonte: UOL

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