Banco do Brasil lucra R$ 9,58 bilhões no 4º tri, alta anual de 1,5%

20/02/2025

A projeção, segundo consenso Lseg, era de lucro de 9,550 bilhões

O Banco do Brasil (BBAS3) encerra a temporada de resultados dos grandes bancos com um lucro líquido ajustado de R$ 9,58 bilhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), montante 1,5% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023.

A projeção, segundo consenso Lseg, era de lucro de 9,550 bilhões.

O banco destacou que o desempenho anual foi impulsionado pelo crescimento da margem financeira bruta em 11,2%, das receitas de prestação de serviço em 4,9% e pelo controle das despesas administrativas em 4,4%. A linha, inclusive, foi mantida abaixo da inflação.

A carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 1,3 trilhão, com alta de 15,3% em 12 meses.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) passou para 20,8%, de 22,5% no quarto trimestre de 2023 e 21,1% no trimestre imediatamente anterior. A margem financeira bruta aumentou 4% ano a ano, para R$26,79 bilhões. A provisão para créditos de liquidação duvidosa caiu 7,2%, para R$9,26 bilhões.

Carteira de crédito

O BB prevê uma expansão de 5,5% a 9,5% para sua carteira de crédito, que fechou 2024 com um crescimento de 11,7% — dentro da previsão divulgada anteriormente pelo banco, de crescimento de 8% a 12%. O montante do portfólio alcançou no final de dezembro R$1,278 trilhão.

De acordo com a presidente-executiva do banco, Tarciana Medeiros, o equilíbrio entre as principais carteiras da instituição foi fundamental para o BB atravessar o ano de maneira harmônica e saudável, considerando a melhor relação entre risco e retorno.

“O crescimento de crédito do Banco do Brasil continuará sustentável e equilibrado”, acrescentou em comentário enviado à imprensa, afirmando que o BB continuará a ser protagonistas no crédito consignado, em todas as suas verticais.

Itaú Unibanco e Bradesco já haviam estimado desaceleração no crescimento de suas carteiras de crédito em 2025 quando anunciaram seus respectivos guidances para o ano, assim como Santander Brasil, que também afirmou prever uma expansão menor nos financiamentos este ano.

O banco de controle estatal também estimou provisões associadas ao risco de crédito de instrumentos financeiros em um intervalo de R$38 bilhões a R$42 bilhões. Em 2024, a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada somou R$35,7 bilhões, dentro do intervalo estimado após revisão.

Ainda assim, o BB calcula que o lucro líquido ajustado deve ficar entre R$37 bilhões e R$41 bilhões em 2025, de R$37,9 bilhões em 2024, prevendo margem financeira bruta de R$111 bilhões a R$115 bilhões (de R$103,9 bilhões em 2024) e receitas com prestação de serviços de R$34,5 bilhões a 36,5 bilhões (de R$35,48 bilhões em 2024).

O banco, porém, vê despesas administrativas maiores neste ano, de R$38,5 bilhões a R$40 bilhões, em relação aos R$37 bilhões no exercício anterior.

Fonte: InfoMoney com Reuters

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