Caixa: faltam empregados e condições de trabalho; sobram metas abusivas

09/08/2023

Os sindicatos da categoria por todo o país, têm recebido diversas queixas dos empregados da Caixa sobre as novas metas impostas no banco público.

“Estão propondo metas com curva de crescimento de mais de 100% de um mês para o outro. Algumas deveriam ter sido cumpridas desde o início do ano, mas a regra foi definida somente agora. E a Caixa ainda tem coragem de dizer que quem não conseguiu atingir o objetivo no primeiro semestre, pode corrigir agora no segundo”, afirma o empregado da Caixa e dirigente sindical Rafael de Castro

A afirmação de que os objetivos não alcançados podem ser “corrigidos” no próximo semestre foi feita durante a apresentação do Conquiste (sistema de metas e avaliação do banco) em live para os empregados.

“E pior, existem metas que precisam ser cumpridas pelas lotéricas, e outras em transações dos clientes pela internet, que se não forem cumpridas, afetam o resultado da agência. Aí, o cliente chega no banco para contratar um financiamento, a gente precisa direcioná-lo para a lotérica, que nem sempre tem interesse. O cliente volta para o banco e a gente tem que fazer todo o processo e acompanhá-lo até a lotérica apenas para ele finalizar o procedimento”, explicou o dirigente. “O mesmo acontece com transações pela internet, que fazemos todos os procedimentos pelo celular do cliente”, completou.

Seguros
Outra queixa dos empregados está relacionada com as metas de venda de seguros (Caixa Seguridade).

Crédito
Outro problema identificado pelas entidades representativas dos empregados está relacionado com as metas de contratos de financiamento.

De acordo com o apurado pela representação dos empregados, a meta de crédito está atrelada a venda de seguros e demais produtos agregados, como cartões. Como não existe dotação orçamentária para financiamentos, as unidades ficam impossibilitadas de cumprir a meta de crédito e também a dos produtos atrelados.

Ainda assim, mesmo que não sejam disponibilizados todos os recursos necessários, a Caixa não reduz as metas. Nem para contratos de financiamento, e nem para os produtos atrelados.

O novo Conquiste possui itens não mensuráveis como, por exemplo, o tempo de espera. Além da falta de empregados fazer com que a cobrança seja injusta, a Caixa sequer é capaz de mensurar o tempo de espera de forma adequada, já que o sistema não funciona.

Próxima reunião
A próxima reunião da CEE com a Caixa para tratar sobre metas e o Conquiste está marcada para o dia 16 de agosto.

“Teremos muito o que conversar em nossa próxima reunião de negociação com a Caixa. E que seja uma conversa com seriedade, para que haja soluções, sem que o banco tente tapar o sol com a peneira e pare de prejudicar os empregados e a população, que sofrem com o desmonte provocado pela gestão passada”, avalia a coordenadora da CEE/Caixa.

Fonte: SEEB SP

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