Com alta da Selic e queda na poupança, Caixa eleva juros para compra de imóveis

08/01/2025

Aumento da taxa varia de 1 a 2 pontos percentuais a depender da modalidade

A Caixa elevou os juros do financiamento imobiliário com recursos da poupança no início deste ano. Desde o dia 2 de janeiro, a taxa cobrada subiu de um a dois pontos percentuais, a depender da modalidade.

Para operações enquadradas no Sistema Financeiro de Habitação, que financia imóveis de até R$ 1,5 milhão, a taxa cobrada considera a Taxa de Referencial (TR) acrescida de 10,99% a 11,49% ao ano, para operações enquadradas no SFH. No Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), para imóveis acima de R$ 1,5 milhão, os juros agora são de TR acrescida de 11,87% a 12% ao ano. Até dezembro, a variação começava em TR + 8,99% e ia até TR + 9,99%, a depender se a operação estava enquadrada no SFH ou no SFI.

Já na linha de crédito Poupança Caixa, a taxa praticada considerava a remuneração da poupança acrescida de 3,10% a 3,99% ao ano e passam a ter acréscimo de 4,12% a 5,06%.

A mudança ocorre em meio ao aperto da taxa Selic, os juros básicos da economia brasileira, e da seca na caderneta de poupança, fonte de recursos mais barata para a concessão de empréstimos imobiliários. A Caixa é líder no mercado de crédito habitacional.

Em nota, a Caixa disse que “a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito”.
Os financiamentos via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) são destinados à classe média. O aumento da taxa de juros não afeta o Minha Casa Minha Vida, que atende ao público que ganha até R$ 8 mil com imóveis de até R$ 350 mil.

No ano passado, bancos privados, como Itaú e Santander, iniciaram o movimento de aumento dos juros cobrados na compra de imóveis em meio ao ciclo de alta da Selic. O juro básico já subiu de 10,50% para 12,25% e o Banco Central indicou que pretende levar a taxa a ao menos 14,25% no fim de março.

O aumento da Selic ocorre em um contexto já apertado para o crédito imobiliário devido à queda, nos últimos anos, do saldo da caderneta de poupança, fonte mais barata de recursos para a concessão de empréstimos habitacionais.

Nesse contexto, a Caixa apertou, no fim do ano passado, as regras para a concessão de empréstimo imobiliário no SBPE, com aumento do valor mínimo de entrada de 20% para 30% do total do imóvel. Além disso, criou novas modalidades tanto para pessoas físicas como para as construtoras, com recursos próprios, em que os juros seguem o CDI, cujo rendimento está ligado à variação da Selic.

Fonte: O Globo

 

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