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Nesta quarta-feira, 01 de outubro de 2025, completam-se 17 anos desde que o Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) foi incorporado pelo Banco do Brasil. A operação, oficializada em 2008, marcou o fim de uma era para a instituição catarinense e o início de uma nova jornada para seus funcionários, agora sob a bandeira do BB.
Desde então, os funcionários egressos do BESC têm travado uma batalha contínua por isonomia nos planos de saúde, previdência e demais benefícios. Apesar de integrarem o quadro funcional do Banco do Brasil há quase duas décadas, muitos ainda enfrentam tratamento desigual em relação aos colegas oriundos do BB.
Os funcionários egressos lutam principalmente por equidade no plano de saúde, que não possui o pós-laboral, impondo restrições injustas, o direito de escolha na gestão do plano de previdência, a imposta pelo BB não possui equiparação justa aos demais funcionários e o reconhecimento pleno como funcionários do BB, com os mesmos direitos e benefícios.
Essa desigualdade tem gerado prejuízos previdenciários significativos, afetando diretamente o planejamento de aposentadoria e a segurança financeira desses trabalhadores. A ausência de equiparação nos planos de previdência compromete a estabilidade futura de quem dedicou décadas ao serviço bancário.
Neste 01 de outubro, como forma de protesto simbólico, funcionários egressos do BESC foram trabalhar vestidos de amarelo. A cor, escolhida estrategicamente, representa além da cor do banco, indicando que esses também fazem parte do quadro de funcionários, o alerta e a esperança. Um chamado ao Banco do Brasil para que reconheça que há 17 anos esses profissionais fazem parte da instituição e merecem tratamento igualitário.
A manifestação silenciosa tem como objetivo mostrar que, apesar do tempo, a luta por equidade continua viva e urgente.
Armando Machado Filho, presidente da Federação dos Bancários de Santa Catarina, reforçou o compromisso da entidade com a causa:
“A Federação dos Bancários de Santa Catarina tem atuado de forma firme e contínua para garantir que os funcionários egressos do BESC tenham seus direitos respeitados e equiparados aos dos demais empregados do Banco do Brasil. A busca pela isonomia nos planos de saúde, previdência e demais benefícios não é apenas uma reivindicação legítima — é uma questão de justiça. Seguiremos cobrando da direção do banco uma postura responsável e sensível, pois não há integração verdadeira sem equidade.”
Fonte: FEEB SC
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