Parlamentares discutem digitalização de serviços bancários e fechamento de agências

Febraban e Defesa do Consumidor defendem a manutenção de agência físicas

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (14), audiência pública para discutir os efeitos da digitalização dos serviços financeiros e o fechamento de agências bancárias no Brasil. A reunião foi solicitada por requerimento dos deputados Vinícius Carvalho (Republicanos – SP), Gilson Marques (Novo – SC), Marcelo Queiroz (PSDB-RJ) e Daniel Almeida (PCdoB – BA). O vice-presidente da ANABB, Marcel Barros, esteve presente na audiência.

Segundo os parlamentares que pediram a reunião, o objetivo do encontro era avaliar as consequências econômicas e sociais da digitalização bancária e discutir políticas públicas que garantam o acesso da população a serviços financeiros de qualidade.

A deputa Erika Kokay (PT-DF) alertou para o fato de que, ao contrário de instituições que não têm espaço físico, as agências bancárias seguem normas de segurança determinadas pela Polícia Federal. “Quando se fecha uma agência bancária, há desemprego e perde-se um espaço que é do conjunto da população”, destacou a parlamentar.

“Existem consumidores que devem ser protegidos por canais de atendimento presencial, são consumidores que precisam de uma agência ou pelo menos de um correspondente bancário”, disse o representante do Departamento de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Osny Filho.

A manutenção de agências físicas foi reforçada pelo representante da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Adauto Duarte, que destacou: “para o consumidor, é importante a existência das agências”.

A defesa do consumidor é uma das finalidades estatutárias da ANABB.

Fonte: Comunicação ANABB