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Fraude podem ter chegado a R$ 1 milhão. Vítimas eram atraídas para empresa sob pretexto de liberar empréstimos anteriormente negados. (Por Giovani Grizotti)
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A Polícia Civil de Bom Jesus prendeu um funcionário do Banco do Brasil por suspeita de aplicar golpes contra correntistas que podem ter chegado a R$ 1 milhão. O nome do suspeito não foi divulgado, mas a reportagem apurou que se trata de Andrey Rottini.
Ele foi preso preventivamente e a Justiça determinou ainda o bloqueio de contas bancárias e de bens do suspeito. Quatro mandados de busca foram cumpridos em São Francisco de Paula e Canela, em endereços ligados a Rottini.
De acordo com a investigação, as vítimas, a maioria idosos, eram atraídos para as agências sob o pretexto de retomar a liberação de empréstimos anteriormente negados.
O g1 entrou em contato com a defesa de Rottini, que não se manifestou até a atualização mais recente desta reportagem.
“Quero voltar a lhe dar crédito. Venha que lhe aguardo, terei boas notícias”, escreveu em uma das mensagens, obtida pela reportagem, enviada a um aposentado.
No atendimento, o servidor solicitava dados pessoais e realizava reconhecimento facial dos correntistas, diz a Polícia. Com essas informações, cadastrava maquininhas de cartão e emitia cartões de crédito para fazer compras em nome das vítimas.
32 clientes afetados
Até a mais recente atualização desta reportagem, 32 clientes registraram queixa formal contra o suspeito. Em um dos casos, uma única vítima acumulou débitos de R$ 22 mil em um cartão emitido em seu nome.
Parte das compras, segundo a polícia, foi feita na própria cidade de Bom Jesus, sem qualquer tentativa de disfarce. Ele foi afastado pelo Banco do Brasil, a partir de sindicância interna. Mesmo assim, segundo o delegado Gustavo Costa do Amaral, os supostos crimes não cessaram.
“Apesar de afastado administrativamente, o golpista abriu diversas contas em bancos digitais para fraudar pagamentos que causaram prejuízos inestimáveis a idosos, a exemplo, fraudes que causaram dívidas das vítimas com planos de saúde e fraudes em empréstimos consignados, reduzindo a renda mensal do idoso”, afirma Amaral.
O delegado diz que o investigado usava o dinheiro para se hospedar em hotéis de luxo em Gramado e Canela, e para realizar viagens internacionais.
Fonte:g1
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