Volume de crédito concedido pelos bancos sobe 0,4% em fevereiro

10/04/2025

Descontando os efeitos sazonais, houve recuo de 0,5%, com o valor total de crédito concedido para pessoas físicas, segundo dados do Banco Central (por Camila Pati)

O volume total de crédito concedido pelos bancos subiu 0,4% em fevereiro, somando 6,487 trilhões de reais, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Banco Central. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 11,8%.

O crédito livre, que inclui operações com taxas definidas pelos bancos, ficou estável em fevereiro, totalizando 3,746 trilhões de reais. Já o crédito direcionado — voltado principalmente a setores como habitação e infraestrutura, com regras específicas — cresceu 0,9%, para 2,740 trilhões.

Na divisão por perfil, o saldo de crédito para as famílias subiu 0,4% no mês, atingindo 4,027 trilhões de reais. Para as empresas, o avanço foi de 0,5%, com total de 2,460 trilhões de reais.

Descontando os efeitos sazonais, como o número de dias úteis no mês, o volume de novos empréstimos e financiamentos cresceu 1,7% em fevereiro, segundo o BC. O total movimentado passou de 623,6 bilhões de reais em janeiro para 634,2 bilhões no mês seguinte.

Em fevereiro, o volume de novos empréstimos contratados por empresas cresceu 2,6%, alcançando 291,3 bilhões, segundo o Banco Central. Já entre as pessoas físicas, houve recuo de 0,5%, com o valor total caindo de 341,9 bilhões de reais para 340,3 bilhões  de reais na comparação com janeiro.

Com ajuste sazonal, as concessões de crédito no país subiram em fevereiro, com alta de 0,5% no crédito livre ajustado sazonalmente, que passou de 559,4 bilhões de reais para 562 bilhões de reais. Já no crédito direcionado, que inclui linhas com subsídios ou exigência legal, o avanço foi maior: 9,4%, chegando a 73,4 bilhões de reais.

Lei limita juros do rotativo do cartão ao valor da dívida original
Desde outubro de 2023, está em vigor a Lei nº 14.690, que impõe um teto para os juros e encargos cobrados no crédito rotativo do cartão — aquele usado quando o cliente não paga o valor total da fatura — e também no parcelamento dessa dívida. A regra é clara: os juros e encargos não podem ultrapassar o valor original da dívida. Ou seja, se a dívida inicial era de  1.000 reais, o total a ser pago com encargos não pode passar disso.

Para dar mais transparência e permitir o acompanhamento dos efeitos da lei, o Banco Central criou uma página específica com dados sobre os juros cobrados nessas operações. Nela, é possível ver quanto os bancos estão cobrando de juros e encargos, em relação ao valor inicial da dívida, desde que a lei entrou em vigor. Os dados estão disponíveis no site do Banco Central.

Fonte: Veja

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